Emissão de fótons ultra fraca e resolvida no tempo como indicador de desempenho de germinação em plântulas únicas

Emissão de fótons ultra fraca e resolvida no tempo como indicador de desempenho de germinação em plântulas únicas

4 de agosto de 2023

Cristiano de Mello Gallep é Professor no Centro de Tecnologia/Engenharia de Telecomunicações na Universidade de Campinas (Unicamp), coordena pesquisa em Biofotônica no Laboratório de Fotônica Aplicada (LAFA – FT), e colabora na pesquisa de processamento do sinal óptico com o LAPCOM/FEEC. Junto com Daniel Robert (Universidade de Bristol), escreveu o artigo “Emissão de fótons ultra fraca e resolvida no tempo como indicador de desempenho de germinação em plântulas únicas”, publicado no periódico Photochemistry and Photobiology, em 2020.

Resumo: À medida que crescem, as mudas de plantas emitem uma quantidade muito pequena de luz, as chamadas emissões ultrafracas de fótons (UPE). Com dezenas ou centenas de fótons por segundo, essa radiação UPE foi medida em grupos de 10 a 1000 plântulas crescendo juntas. Aqui, nos propusemos a medir UPE em sementes únicas em germinação, permitindo a avaliação de sementes individuais. Aqui, o UPE foi medido em laboratórios de baixo ruído, permitindo condições de teste de longo prazo, estáveis ​​e reprodutíveis. Os registros de UPE podem, de fato, ser realizados em plântulas germinadas de feijão mungo, milho e trigo, também comparando as medições com amostras de 10 sementes de feijão mungo. Os dados revelam diferenças entre plântulas e espécies vegetais. A relação entre o desenvolvimento da plântula – comprimento total das raízes mais folíolo – e os dados de UPE é apresentada em termos da contagem total de fótons em função do crescimento da plântula no tempo. Esses dados foram ajustados em interpolação linear, para os testes com feijão mungo quando relacionados à inclinação UPE (R2 ~0,834). A correlação UPE versus crescimento foi mais fraca para testes conduzidos com plântulas simples de mungo (R2 <0,4), revelando variação individual e movimentação das plântulas durante o crescimento. Para o milho único, foram observados coeficientes de correlação R2 intermediários (0,57<R2 <0,83), enquanto os dados do trigo único foram mais escassos (R2~0,62). Ao todo, os dados mostram um padrão geral linear na relação entre UPE e o crescimento, porém destacando as variações entre as espécies de plantas, que fornecem uma referência para avaliar a saúde das plântulas precoces.

Autores: Cristiano de Mello Gallep, Daniel Robert.

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