Ciência Pioneira recebe visita de Jeffrey Glenn, virologista da Universidade Stanford

Ciência Pioneira recebe visita de Jeffrey Glenn, virologista da Universidade Stanford

13 de março de 2024

Cientista americano traz sua expertise em virologia molecular para a parceria com a Ciência Pioneira e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino

Respeitado gastroenterologista e virologista molecular da Universidade Stanford, Jeffrey Glenn parte para uma visita especial ao Brasil a convite da Ciência Pioneira (CP). Durante sua estada no país, entre 14 e 17 de março, o cientista passará pelo Rio de Janeiro e São Paulo e terá a oportunidade de interagir com cientistas locais e explorar os avanços em pesquisa realizados nos laboratórios do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) em ambas as cidades.

Como líder de pesquisa em virologia molecular em Stanford, Glenn dedica-se à busca por terapias antivirais inovadoras e ao estudo dos mecanismos de vírus como o HDV (hepatite D) e influenza. Sua visita à Ciência Pioneira visa fortalecer os laços de colaboração internacional, trazendo sua vasta experiência para contribuir com projetos científicos no Brasil.

“A parceria entre a iniciativa Ciência Pioneira, o IDOR e a Universidade Stanford, que teve início em 2022, é um passo importante na promoção da excelência em pesquisa científica e na busca por soluções inovadoras para desafios de saúde global”, diz Jorge Moll Neto, médico e neurocientista idealizador da CP. “Os esforços na área da virologia são de grande importância, principalmente considerando o contexto atual, em que o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue.”

Além da presença de Jeffrey Glenn, a visita também conta com a participação de Victor Geddes, pesquisador e fellow da CP. Com uma trajetória marcada por estudos em genética e virologia molecular na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Geddes agora realiza seu pós-doutorado em Stanford sob a orientação de Glenn, focando em desenvolver antivirais para combater arbovírus — vírus que são transmitidos por insetos, como é o caso do vírus da dengue.

Em sua colaboração científica mais recente, Geddes se uniu a um grupo de cientistas para analisar a possibilidade de biópsias orais de SARS-CoV-2 (coronavírus) poderem apoiar a vigilância epidemiológica. Acesse o artigo (em inglês).

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