Para a Ciência Pioneira, a carreira científica se fortalece quando um pesquisador tem vivências no exterior. Trabalhar por um período em uma instituição estrangeira é uma forma de experimentar outras realidades, ampliar horizontes, fazer conexões com cientistas de diversos países e ter novos aprendizados.
A ideia de incentivar experiências internacionais está intimamente ligada ao aprimoramento da ciência brasileira: uma vez de volta ao Brasil, o cientista traz novas visões, conceitos, técnicas e métodos para conduzir suas pesquisas.
Por meio de seu programa de treinamento avançado, a Ciência Pioneira aloca pesquisadores em uma de suas instituições parceiras. Os processos seletivos variam de acordo com as instituições, podendo ocorrer por chamada pública ou por busca ativa de pesquisadores da comunidade científica da Ciência Pioneira.
A seguir, saiba mais sobre as instituições anfitriãs.
O Innovative Genomics Institute (IGI) é um esforço de duas das principais instituições de pesquisa científica da Califórnia — UC Berkeley e UC San Francisco — com afiliados de instituições como UC Davis, Lawrence Berkeley National Laboratory, Lawrence Livermore National Laboratory, Gladstone Institutes e outras.
Os cientistas alocados no IGI fazem treinamento avançado em edição gênica com CRISPR, entrega, diagnósticos e aplicações da edição gênica na saúde humana. Exemplos de trabalhos realizados por meio desta parceria são a melhoria da eficiência da edição gênica e a base do trabalho rumo a um tratamento da doença falciforme.
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O Sarafan ChEM-H é um centro de inovação da Universidade de Stanford (EUA) construído para o futuro da pesquisa. Ele faz a ponte entre Química, Engenharia, Biologia e Medicina (daí vem a sigla, em inglês) para entender a vida em nível molecular e aplicar esse conhecimento para melhorar a saúde humana. Os professores da Sarafan ChEM-H lideram laboratórios que lidam com grandes questões de saúde humana, como câncer, envelhecimento e doenças infecciosas.
Por meio de programas interdisciplinares, o centro visa treinar a próxima geração de cientistas moleculares, fluentes em várias linguagens científicas para transformar nossa abordagem à saúde humana, protagonizar novas descobertas de ciência básica, desenvolver diagnósticos e terapias inovadores e revolucionar o cuidado com a saúde. Nesta parceria, a Ciência Pioneira colabora com pesquisas para o desenvolvimento de medicamentos contra arboviroses, como a dengue.
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O Usona Institute é uma organização de pesquisa médica com sede nos EUA e dedicada a apoiar e conduzir pesquisas básicas, pré-clínicas e clínicas para promover a compreensão científica e a aplicação terapêutica de medicamentos de expansão da consciência, com foco no tratamento das condições de saúde mental mais desafiadoras da sociedade.
Fundada no princípio de que os valores da ciência, dos negócios e do bem-estar humano se cruzam de forma a permitir que soluções criativas floresçam e beneficiem a humanidade, a equipe Usona inclui cientistas, clínicos, pesquisadores e administradores clínicos com experiência comprovada e publicada que possuem habilidades avançadas em psiquiatria, medicina integrativa, química medicinal, fabricação farmacêutica, garantia de qualidade e assuntos regulatórios em vários países.
Por meio de pesquisa, treinamento e do Programa de Fornecimento de Materiais e Drogas Investigacionais, as equipes da Usona trabalham com uma rede de cientistas em todo o mundo que estão avançando na pesquisa no campo das ciências psicodélicas.
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Fundado em 1934 em Rehovot, Israel, o Weizmann Institute of Science (WIS) é uma das principais instituições de pesquisa básica multidisciplinar do mundo nas ciências naturais e exatas.
Composto por 250 grupos de pesquisa experimental e teórica em cinco faculdades — Biologia, Bioquímica, Química, Matemática e Ciência da Computação e Física —, o WIS tem uma longa história de investigação e descoberta com base na missão de avançar a ciência para o benefício da humanidade. Os insights que surgem de seus laboratórios ajudam a fornecer uma compreensão fundamental do corpo humano e do universo e resultam em avanços para medicina, tecnologia e meio ambiente.
O instituto abriga cerca de 3.800 cientistas, pós-doutorandos, estudantes de mestrado e doutorado e staff científico, técnico e administrativo. Até 2019, seis vencedores do Prêmio Nobel e três do Prêmio Turing foram associados ao Weizmann Institute of Science.
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