A partir da promoção do fortalecimento de vínculos, o Instituto Apontar atua com crianças e adolescentes com traços de altas habilidades/superdotação e baixa renda para garantir seus direitos básicos sociais de educação e cultura.

A equipe do instituto identifica, seleciona e atende estudantes em seus programas, tendo como base os pilares acadêmico, socioemocional e cultural. Sua missão é contribuir para o desenvolvimento dos jovens participantes dos programas, possibilitando que sejam agentes transformadores de suas vidas, famílias e de seu entorno.

Nesta parceria, a Ciência Pioneira apoia a participação de três escolas municipais no Programa A+. Por meio dessa ação, o Instituto Apontar seleciona 60 alunos com traços de altas habilidades e que estejam matriculados nas escolas em questão, integrando turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. A seleção pode ser feita, também, em escolas-satélites, que são próximas às instituições de ensino apoiadas pelo programa.

Os alunos participantes são atendidos por psicólogo, assistente social, auxiliar administrativo, ativadores culturais e lideranças do Instituto Apontar. No contraturno, participam de atividades de suplementação e complementação de português, matemática, inglês, tecnologia, projetos de vida e projetos de descoberta. Além disso, integram atividades culturais como passeios, workshops, oficinas e palestras, ampliando seu repertório cultural.

O acordo entre a Ciência Pioneira e o Instituto Apontar prevê, ainda, a formação e atualização de equipes na temática de altas habilidades e superdotação, bem como o acompanhamento de indicadores de resultados acadêmicos, frequência, satisfação e evasão.]

Fundado em 1952, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada é uma unidade de ensino e pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e ao Ministério da Educação. Sua missão é desenvolver pesquisa avançada em matemática pura e aplicada, dar continuidade à formação acadêmica com cursos de pós-graduação e promover a disseminação da matemática.

Uma de suas iniciativas mais conhecidas é a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, a OBMEP. Além de estimular o estudo da matemática, a ação revela talentos na área.

Nesta parceria, a Ciência Pioneira participa de dois projetos. Um deles é a bolsa Ciência Pioneira-OBMEP, que oferece dez bolsas mensais para alunos que tenham sido medalhistas da OBMEP e que estejam ingressando em universidades públicas nas áreas de ciências biológicas e médicas. A ideia é auxiliar na cobertura de despesas de acomodação, alimentação e deslocamento de bolsistas.

Além disso, fomentamos um encontro regional com medalhistas que participam do 18º Programa de Iniciação Científica Jr (PIC). O evento promove uma imersão acadêmica, por meio de palestras e atividades com professores renomados, aos alunos medalhistas com desempenho destacado no PIC.

Idealizada pelo professor Leopoldo de Meis em 1985 na UFRJ, a Rede Nacional de Educação e Ciência (RNEC) tem o objetivo de buscar novos caminhos para um ensino eficiente, dinâmico e atraente. Para isso, desenvolve metodologias que facilitam o aprendizado, desmistificando e popularizando a ciência.

Atualmente, o projeto tem cerca de 40 grupos vinculados a mais de 23 instituições de ensino e pesquisa distribuídas por 11 estados brasileiros. Entre as atividades promovidas pelas Rede, destacam-se os cursos experimentais de curta duração e os estágios.

Com o apoio da Ciência Pioneira, a RNEC vai implantar a iniciativa “Cursos experimentais de curta duração e estágio para jovens talentosos”. Ao longo de 2024, o programa vai oferecer dez cursos experimentais para alunos e professores da rede pública e vagas de estágio em cinco projetos: Programa de Jovens Talentos do Instituto de Bioquímica Médica, Projeto Surdos (inclusão do jovem surdo através do conhecimento científico), Formulando Literacia Científica, Ciências sob Tendas e Projeto Ser Cientista.